O frio já está batendo na porta dos cariocas: dia 21 de junho começa o inverno. Além de preparar os tradicionais agasalhos, é preciso ter cuidados extras com a saúde, pois as doenças respiratórias costumam aumentar neste período. Rinite, asma, coriza, espirros e gripe estão entre os problemas mais comuns.
Para crianças e adultos, todo cuidado é pouco, desde fazer a manutenção de áreas da casa até uso correto de materiais de limpeza, que também podem ser vilões do ambiente. A pediatra e pneumologista Natália Barbosa Gomes, do Grupo Prontobaby, listou 15 dicas para prevenir doenças e aproveitar o inverno.
Uma orientação de ouro é a vacinação. Com o adiamento do fim da campanha para o próximo dia 15 (até este dia apenas o público-alvo será vacinado), é preciso aproveitar para garantir a imunização. Além disso, os cuidados em casa vão fazer a diferença.
— A aspiração e organização da casa são as principais aliadas na hora de se proteger. Limpar o ar condicionado, usar antimofo e manter a higiene deixam o ambiente livre de bactérias e fungos, que trazem alergias — explica a pediatra.
Veja as dicas:
1. Evitar aglomerações – Nesta época, o clima fica mais propício à transmissão de vírus e à proliferação de bactérias e fungos, sendo assim, evitar locais com aglomeração de pessoas diminui este risco.
2. Limpeza regular – É impossível eliminar toda presença de ácaros da poeira, mas dá para reduzir, quanto menor a população de ácaros menor o risco de problemas respiratórios.
3. Aspiração da casa – É importante manter a rotina de aspiração da casa pelo menos 1 a 2 vezes na semana, preferencialmente com aspiradores de filtro HEPA (alguns alérgenos por serem muito pequenos acabam passando pelos filtros normais). Caso não tenha aspirador use a vassoura ou rodo com pano molhado, nunca use apenas a vassoura, pois a mesma levanta a poeira deixando os ácaros no ar.
4. Organização da casa – Evitar acúmulo de caixas, roupas e outros objetos, pois podem se tornar locais de acúmulo de poeira.
5. Evite tapetes, carpetes ou cortinas – Por mais limpos e higienizados que sejam, o acúmulo de partículas que podem desencadear uma crise alérgica é muito grande nestes itens de decoração. Caso não seja possível a retirada destes lembre-se de lavá-los regularmente e sempre deixar secar ao sol.
6. Casa livre de mofo – Manter sempre vigilância para possíveis infiltrações e focos de mofo pois a presença de fungos é um forte gatilho para a alergia.
7. Arejar a casa – Manter a casa arejada diariamente, pelo menos 1x ao dia por 30 minutos, para permitir a circulação de ar com janelas abertas.
8. Lavagem frequente da roupa de cama – Faça a troca frequente da roupa de cama, pelo menos 1x na semana. Fazer a lavagem das mesmas com água quente evita proliferação de germes e mata os ácaros já existentes. Se possível, fazer a secagem na maquina com altas temperaturas, se não, deixe secando exposto ao sol.
9.Utilizar capas em travesseiros e colchões – Existem diversas capas protetoras que são resistentes ao acaro, evitando que os colchões e travesseiros acumulem esse germe. A capa deve ser lavada a cada dois meses.
10. Bichinhos de pelúcia – No quarto de crianças alérgicas estes não devem aparecer, por serem grandes acumuladores de poeira. As pelúcias devem ser lavadas frequentemente com água quente e exposição ao sol regular.
11. Materiais de limpeza – Evitar sempre produtos com forte odor.
12. Limpeza do ar condicionado – Atente-se à limpeza regular tanto do filtro quanto de seus dutos, o acúmulo de poeira nesses locais pode levar à disseminação de ácaros no ar quando o aparelho estiver ligado.
13. Animais de estimação – Manter sempre o animal limpo (banhos semanais) e evitar que ele frequente o quarto do alérgico, e se possível, evitar que o animal fique no sofá.
14. Limpeza regular do sofá – Manter um sofá limpo e higienizado evita o acúmulo de ácaros.
15. Vacinação – por ser um período propicio à transmissão de vírus, a vacinação torna-se essencial para proteção de pacientes alérgicos. Fazem parte do público-alvo de vacinação da campanha contra a gripe: pessoas com 60 anos ou mais; gestantes; mães de bebês nascidos há até 45 dias; crianças entre seis meses e cinco anos de idade; pessoas com doenças crônicas (que apresentem prescrição médica); professores; indígenas; pessoas privadas de liberdade e trabalhadores do sistema prisional; trabalhadores da saúde; profissional das forças de segurança.
Fonte: Extra