Sedentarismo na adolescência pode afetar a saúde mental no futuro
A psicóloga Mayara Lima Vianna Gomes, do Prontobaby Hospital da Criança, ressalta que a falta de atividades físicas na juventude pode ser uma porta de entrada para quadros psicológicos sérios no futuro. “O sedentarismo não só contribui para uma vida adulta menos ativa, como também aumenta os riscos de sofrimento psicológico, como ansiedade e depressão”, afirma a especialista.
Dados preocupantes
De acordo com um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com a Universidade Johns Hopkins, cerca de um em cada sete adolescentes sofre de alguma condição mental, sendo os casos de ansiedade e depressão os mais comuns. A ausência de movimentação física durante essa fase de desenvolvimento pode intensificar os sintomas, além de afetar a autoestima, os vínculos sociais e aumentar os níveis de estresse.
Quando a tela vira vilã
É importante distinguir as atividades sedentárias produtivas — como estudar e fazer tarefas — das que têm menor valor educativo ou social, como longos períodos em frente a celulares ou videogames. A psicóloga alerta: “O uso excessivo de telas gera estímulos mentais que, se não forem equilibrados com outras experiências, acabam comprometendo a saúde emocional dos jovens”.
Fique atento aos sinais
Isolamento, desânimo, variações de humor, sono exagerado e até queda no rendimento escolar são sinais que merecem atenção redobrada dos pais e responsáveis. “São sintomas que indicam sofrimento emocional. Ao percebê-los, é fundamental buscar apoio psicológico”, reforça a profissional.
Caminhos para a prevenção
Para proteger os adolescentes dos efeitos nocivos do sedentarismo, é essencial promover hábitos saudáveis que aliem bem-estar físico e social. Entre as orientações estão:
- Estimular a prática de esportes ou brincadeiras ao ar livre;
- Valorizar momentos em família, como refeições conjuntas;
- Reduzir o tempo de uso de telas conforme as faixas etárias;
- Incentivar a leitura, jogos em grupo e encontros sociais presenciais.
Tempo de tela recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP):
- 0 a 2 anos: evitar completamente o uso de telas;
- 2 a 5 anos: no máximo 1 hora por dia;
- 6 a 10 anos: até 2 horas diárias;
- 11 a 18 anos: limite de 3 horas por dia.
O equilíbrio entre lazer digital e vivências reais é a chave para uma adolescência mais saudável e uma vida adulta emocionalmente estável. O movimento, a convivência e o autocuidado devem caminhar lado a lado desde cedo.
Fonte:
- linkezine: https://linkezine.com.br/2025/07/05/sedentarismo-na-adolescencia-e-saude-mental/
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