Assim como Siqueira, um número maior de gestantes tem optado pelo parto domiciliar. Parteiras e doulas do Rio de Janeiro apontam um aumento de até 200% na procura. A enfermeira obstétrica Karina Trevisan, do Commadre, grupo paulista de apoio à gestação, parto e pós-parto, atua desde 2007 em partos hospitalares ou domiciliares e viu uma elevação na procura por partos em casa durante a pandemia. Antes, Trevisan fazia, em média, quatro atendimentos do tipo por mês, e agora são oito. “Percebi gente me procurando para parto domiciliar incentivada pela mãe ou sogra diante da situação que vivemos. Várias chegam sem uma visão real do que é o parto domiciliar, que não tem anestesia, por exemplo”, disse a enfermeira.
“ALÉM DAS MULHERES QUE FAZEM O PARTO EM CASA, CRESCE TAMBÉM O GRUPO DAS QUE SÓ VÃO PARA A MATERNIDADE NA FASE ATIVA E EXPULSIVA. TUDO PARA EVITAR UM TEMPO MAIOR DE PERMANÊNCIA NO HOSPITAL”
Fonte: SOS mulher e familia