Sedentarismo na adolescência pode causar sofrimento psicológico na vida adulta? stella-monada maio 29, 2025

Sedentarismo na adolescência pode causar sofrimento psicológico na vida adulta?

A adolescência é uma fase fundamental para o desenvolvimento físico e mental do ser humano. A psicóloga do Prontobaby Hospital da Criança, Mayara Lima Vianna Gomes, alerta que o sedentarismo na adolescência pode não só influenciar em uma vida adulta mais ou menos ativa, como também aumentar o risco de sofrimento psicológico no futuro.

Impactos do sedentarismo na saúde mental 

Um em cada sete adolescentes sofre de alguma doença mental, principalmente ansiedade e depressão. É o que diz uma pesquisa conduzida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos. Nesse período da vida, o corpo e a mente ainda estão em formação e a ausência de práticas físicas pode contribuir para diversos problemas psicológicos, incluindo maior propensão à ansiedade e depressão, redução da autoestima, dificuldades nos relacionamentos sociais e níveis elevados de estresse.

A maioria das pesquisas se concentra na análise do tempo total sentado, podendo incluir o que é considerado ”atividade sedentária positiva”, como assistir à aula e fazer a tarefa de casa, por exemplo. No entanto, a psicóloga do Prontobaby Hospital da Criança, Mayara Lima Vianna Gomes, explica que existem práticas não benéficas, como passar muito tempo na internet ou jogar videogame.

“O uso excessivo de celulares causa um grande estímulo mental e pode causar impactos negativos na saúde psicológica do indivíduo. Por isso, existe a necessidade de promover um equilíbrio no tempo exposto às telas. É importante os pais incentivarem a prática de atividades físicas e a interação social com os amigos e familiares nas horas vagas”, explica a psicóloga.

Sinais que merecem atenção

Mayana Lima afirma que os pais precisam estar atentos aos adolescentes e que, ao identificarem possíveis sintomas, devem buscar uma avaliação psicológica. “Isolamento, desinteresse em atividades que antes eram prazerosas, alterações no humor como a irritabilidade e impulsividade, sono excessivo, prejuízo no rendimento escolar, falas pessimistas e até ideação suicida”, são sintomas aparentes pontuados pela especialista.

Como minimizar os impactos negativos?

Para minimizar impactos negativos na saúde mental dos adolescentes, Mayara sugere promover atividades prazerosas que provoquem a sensação de bem-estar, incentivar a interação social com amigos ou familiares, realizar refeições em família, realizar esportes e outras práticas que possam contribuir para um bom desenvolvimento físico, social e emocional.

Outra intervenção citada pela psicóloga é a diminuição do tempo de exposição às telas, limitando o tempo de uso para crianças e adolescentes. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SPB) estabelece um tempo considerado ideal para exposição à tela de acordo com cada faixa etária:

  • 0 a 2 anos: os bebês devem evitar o acesso às telas;
  • 2 a 5 anos: o uso de tela deve ocorrer no máximo 1 hora por dia;
  • 6 a 10 anos: até 2 horas por dia;
  • 11 a 18 anos: até 3 horas por dia.

 

Junto à limitação, é necessário oferecer para o jovem opções de diversão e interação social fora das telas, como promover atividades ao ar livre, leitura de livros, jogos de tabuleiros e atividades físicas, principalmente as em grupo.

Fonte:  

  • Blog da Bodytech: 

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