Obesidade infantil pode atingir metade da população mundial até 2035, Brasil está entre os países mais vulneráveis stella-monada agosto 14, 2025

Obesidade infantil pode atingir metade da população mundial até 2035, Brasil está entre os países mais vulneráveis

Especialista alerta para os riscos do sobrepeso na primeira infância, o impacto do sedentarismo e o papel da alimentação familiar na prevenção do problema.

A World Obesity Federation projeta que, até 2035, mais de 500 milhões de crianças e adolescentes no mundo estarão com sobrepeso ou obesidade. O Brasil aparece entre os países com maior risco de crescimento acelerado, de acordo com o estudo. No Brasil, os números já preocupam. Dados do Ministério da Saúde (Sisvan, 2023) revelam que 14,2% das crianças brasileiras com menos de 5 anos estão com sobrepeso, quase o triplo da média global. Em 2000, esse percentual era de apenas 4%. O crescimento constante revela um cenário de alerta.

Para a pediatra Aline Magnino, diretora médica da Clínica Pediátrica da Barra, diversos fatores tornam o Brasil especialmente vulnerável.

“Nossas crianças estão cada vez mais expostas a hábitos alimentares inadequados, com maior consumo de doces e fast foods, e também mais sedentárias, em razão do uso excessivo de telas, jogos online e videogames. Somam-se a isso questões culturais relacionadas à alimentação infantil. Esses fatores contribuem para a vulnerabilidade do país diante do avanço da obesidade infantil”, comenta a pediatra.

Sobre os dados recentes do Ministério da Saúde, a especialista em nutrição é categórica ao afirmar que o número é preocupante, tanto pelo aumento expressivo ano após ano, quanto pelo fato de já refletir sinais concretos de risco à saúde em uma parcela significativa das crianças.

“O sobrepeso na primeira infância pode levar a problemas de saúde na fase adulta, alguns com sequelas irreversíveis, além de afetar o desenvolvimento físico e psicológico dessas crianças”, pontua.

A pediatra destaca os principais erros alimentares cometidos por pais e responsáveis.

“Uso excessivo de alimentos ultraprocessados, açúcar e salgados, como refrigerantes, doces, salgadinhos, biscoitos industrializados e fast food; oferta frequente de alimentos pouco nutritivos, como biscoitos, doces e pipoca; compensação com comida diante de comportamentos inadequados ou dificuldades de disciplina; pouca variedade nas refeições e ausência de incentivo ao consumo de frutas, vegetais, cereais integrais, proteínas magras e laticínios.”

O excesso de exposição a TVs, tablets, celulares e computadores reduz o tempo de atividade física, já que as crianças passam muitas horas sentadas e se tornam menos ativas, o que diminui o gasto energético diário e favorece o ganho de peso. Esse comportamento também estimula o consumo de alimentos ultraprocessados, pois, muitas vezes, as refeições ocorrem durante o uso desses dispositivos, além de reforçar escolhas alimentares pouco saudáveis por associação visual. A Organização Mundial da Saúde recomenda que crianças de até 2 anos não sejam expostas a telas e que, para as maiores, o tempo seja limitado, sempre com supervisão e conteúdo adequado.

“Mudanças no ritmo de crescimento, aumento de peso rápido, dificuldades respiratórias, sono agitado, baixa autoestima ou isolamento social podem ser sinais de alerta. Consultar um pediatra regularmente é fundamental para acompanhamento”, sugere.

Ela também reforça que uma alimentação saudável não precisa ser sinônimo de restrição. É possível e desejável educar um filho com uma alimentação equilibrada sem radicalismos. O foco deve estar na variedade, moderação e no incentivo ao consumo de alimentos naturais e nutritivos, promovendo o prazer e a autonomia.

Na prática, isso começa com a organização da lancheira, incluindo o consumo de frutas, vegetais, pães integrais, proteínas magras, iogurte natural e água.

“Evitar alimentos ultraprocessados , doces, salgadinhos, refrigerantes e produtos com alto teor de açúcar e gordura. Devemos sempre tentar adequar as preferências das crianças aos alimentos saudáveis.”

E para as famílias que querem começar, mas não sabem como, a pediatra dá uma dica:

“Os pais devem começar com pequenas mudanças, como incluir mais frutas e vegetais nas refeições, reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, incentivar a prática de atividades físicas e estabelecer horários regulares para as refeições. O envolvimento de toda a família e o exemplo são essenciais para esta mudança”, finaliza.

Sobre o Grupo Prontobaby:

O Grupo Prontobaby é responsável pelo maior número de atendimentos pediátricos de emergência, cirurgias e internações da rede privada de todo o Estado do Rio de Janeiro e conta com as seguintes unidades: ProntoBaby – Hospital da Criança, Centro Pediátrico da Lagoa, ProntoBaby Méier, ProntoBaby Leopoldina, Instituto de Especialidades Pediátricas – IEP, HomeBaby – Atenção Domiciliar e Clínica Pediátrica da Barra, HomeSenior.

Fontes:

  • Estado de Minas – https://www.em.com.br/saude/2025/08/7224530-obesidade-infantil-pode-atingir-metade-da-populacao-mundial-ate-2035.html
  • Jormal Tribuna – https://jornaltribuna.com.br/2025/08/obesidade-infantil-pode-atingir-metade-da-populacao-mundial-ate-2035-brasil-esta-entre-os-paises-mais-vulneraveis/

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