O mercado brasileiro de home care pediátrico movimentou cerca de 1,3 bilhão de dólares em 2023 e deve alcançar 2,1 bilhões de dólares até 2030, segundo levantamento da consultoria americana Grand View Research. O país lidera o setor na América Latina e representa 3,4% do mercado global.
O modelo, que abrange desde prematuros até crianças com doenças crônicas e neurológicas, se consolida como alternativa segura à internação hospitalar, com foco na qualidade de vida e menor desgaste emocional das famílias.
Para a médica Renata Setti, diretora do HomeBaby e do recém-lançado HomeSenior, o crescimento do setor tem diversas explicações.
“O crescimento do serviço de home care pediátrico em nosso país é multifatorial, mas se deve, principalmente, ao desenvolvimento do modelo de atenção mais centrado no cuidado do paciente e sua família, à preferência dos responsáveis pelo cuidado em prestar a assistência no conforto e segurança de seus domicílios, com menor custo, e ao desenvolvimento técnico da assistência e tecnológico que possibilita a prestação do serviço a distância”.
O perfil dos pacientes mais beneficiados por esse modelo inclui quadros de alta complexidade. “Portadores de doenças neurológicas, sindrômicos e àquelas relacionadas ao aparelho respiratório”, afirma a diretora médica. Segundo ela, o diferencial está na abordagem individualizada: “Continuidade do cuidado especializado, personalizado e individualizado no conforto de sua residência, perto de seus familiares”.
A estrutura necessária para esse tipo de assistência exige organização. “Envolve espaço físico onde exista um quarto reservado, com boa iluminação e ventilação. Local para acomodação de equipamentos, mobiliário próprio e acessibilidade ao domicílio para entrada e saída do paciente e dos profissionais”.
A equipe multidisciplinar é composta por profissionais de diversas áreas. “Técnico de enfermagem, médico, enfermeiro, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo e assistente social. Sessões clínicas com a equipe multiprofissional para alinhamento e desdobramento do plano terapêutico com aqueles que prestam assistência e familiares do paciente”.
A tecnologia tem papel central na expansão e qualificação do atendimento. “É primordial no aprimoramento e na eficácia dos serviços de home care pediátrico. Dispositivos de monitoramento em tempo real, em constante evolução, consultas e atendimentos virtuais, aplicativos para agendamento ou educação continuada que envolvem os familiares, além do prontuário eletrônico, estão entre os principais avanços que hoje viabilizam o bom desempenho do atendimento em domicílio. A integração tecnológica no home care contribui para elevar a qualidade do cuidado, oferece mais segurança e conforto aos pacientes e suas famílias”.
Fonte:
- Correio da Manha – https://www.correiodamanha.com.br/nacional/2025/09/218634-atendimentos-medicos-em-casa-crescem-no-pais.html
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