Com a abordagem adequada, é possível evitar conflitos e aproveitar o momento para educar as crianças. Confira as orientações!
O início do ano letivo traz uma tarefa inevitável para muitas famílias — a compra do material escolar. Mas como lidar com as particularidades dessa experiencia e envolver as crianças de forma que haja o mínimo de conflito possível? E afinal, é melhor ir às compras com ou sem elas?
Segundo especialistas consultadas pela CRESCER, os pais podem ou não levar os filhos, desde que considerem o perfil dos pequenos. Veja, a seguir, as dicas para lidar com a experiência da melhor forma possível!
A psicóloga Valeria Santana, do Grupo Prontobaby, Hospital Pediátrico do Rio de Janeiro, é essencial que os pais avaliem se os filhos estarão confortáveis durante o processo. “Cada família conhece o perfil de seus filhos. Se os pais perceberem que a criança não ficará confortável, podem decidir o que será melhor para ela e para a família.” Caso optem por levar as crianças, Valeria recomenda um planejamento prévio.
“Conversar antes de sair de casa e estabelecer combinados evita desentendimentos e garante que todos saibam o que esperar”, orientou a especialista.
É importante estar ciente que as birras podem surgir, especialmente quando as crianças desejam materiais que não se encaixam no orçamento familiar ou nas necessidades escolares. Para lidar com esses momentos, a psicóloga reforça a importância da comunicação. “Os pais devem explicar quais materiais pretendem comprar e quais podem atender aos pedidos das crianças. Caso a família não tenha condições de atender à escolha da criança, mantenha os limites definidos
previamente, orientou.
A definição de limites é uma oportunidade de introduzir conceitos de educação financeira. “Ao estipular valores que podem ser gastos, os pais ensinam que nem sempre é possível adquirir tudo o que se deseja.
Também é interessante propor trocas entre itens para não comprometer o orçamento da família”, destacou a pediatra Bárbara Pinto Rodrigues de Souza, do Grupo Prontobaby. Segundo ela, essas experiências podem contribuir para que as crianças compreendam o valor do dinheiro e a importância do planejamento financeiro.
Outro aspecto importante é o envolvimento das crianças em decisões relacionadas aos materiais escolares. “Permitir que participem da escolha dos itens estimula o senso de responsabilidade e ajuda na construção de habilidades importantes para a vida adulta, como a organização e a priorização de necessidades”, afirma Santana. O diálogo também pode incluir explicações sobre a diferença entre desejos e necessidades, reforçando que nem sempre será possível atender a todos os pedidos.
Transformar as compras em um momento agradável é outro ponto destacado pelas especialistas. “Estipular um valor para cada criança, correspondente à série escolar, e permitir que escolham os itens dentro desse orçamento pode ser uma boa estratégia. Isso ajuda a promover a autonomia e reforça positivamente as escolhas assertivas”, sugeriu
Valeria Santana. A especialista também recomenda que os pais celebrem as decisões apropriadas feitas pelas crianças, para criar um ambiente de cooperação e aprendizado.
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