Depressão na infância: 05 sinais de que seu filho pode estar enfrentando o quadro stella-monada abril 4, 2025

Depressão na infância: 05 sinais de que seu filho pode estar enfrentando o quadro

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 10% a 20% de crianças e adolescentes no mundo sofrem de transtornos mentais. A depressão e a ansiedade estão entre os mais comuns. De acordo com a psicóloga Ana Cristina Smith Gonçalves, do Instituto de Especialidades Pediátricas (IEP) do Grupo Prontobaby, a doença pode se manifestar de diferentes formas na infância.

“A criança não consegue nomear as emoções. Por isso, muitas vezes, costuma ter sintomas físicos, como dores na cabeça e no estômago, excesso ou falta de apetite. Também pode haver enurese noturna”, comenta a profissional especializada em Terapia Cognitivo Comportamental.

Quanto ao diagnóstico, Ana afirma que alguns sintomas precisam ser levados em conta na hora de fechar o quadro.

“Primeiro, coletamos os dados dos familiares sobre essa criança: como ela é, o que mudou de uns tempos para cá, se tem alguma patologia em tratamento, se houve algum fator ambiental para que houvesse esse tipo de postura (pode ser o luto, uma separação dos pais, bullying). Muitos fatores externos podem contribuir para o caso”, comenta.

Alguns pais chegam a confundir birra com depressão, mas existem características distintas entre elas.

“A birra é um episódio temporário onde a criança fica frustrada por não ter um desejo atendido. Já a depressão é um sintoma mais persistente, que vai durar semanas ou meses. As mudanças do comportamento também são diferentes. Uma criança com birra tem uma explosão emocional e em seguida retorna ao normal, na depressão não é isso o que acontece,” explica a psicóloga.

A seguir, Ana Cristina Smith Gonçalves lista cinco comportamentos que devem ser observados com atenção pelos pais. Confira:

 

Mudanças de humor

A criança começa a ficar deprimida, triste, irritada, com raiva e sem motivo aparente. Os pais observam seu filho mais desanimado e chateado. Se esses sintomas persistirem por mais de duas semanas pode ser um sinal de depressão.

 

Perda de interesse nas atividades diárias

Isso fica muito claro na escola. Geralmente, a família recebe uma notificação do professor, informando que a criança não quer fazer as atividades e se mostra desinteressada e apática diante do que antes era prazeroso.

 

Alteração no apetite

Se o seu filho leva o lanche para o colégio e não come, ou na hora das refeições ele mexe na comida, mas não tem apetite você precisa estar atenta. Isso vale também para o excesso de apetite. Se acabou de comer e já está pedindo outra coisa, reclamando de fome, também não é normal.

 

Dificuldade de concentração

Esse sintoma, muitas vezes, está acompanhado da ansiedade. Os pais podem notar a criança mais distraída, com dificuldade para realizar os deveres de casa e há uma queda no desempenho escolar.

 

Queixas físicas sem causa aparente

Muitas vezes, a criança está na escola e pede para vir embora porque não está se sentindo bem. Se ela está sempre cansada, com dor de cabeça e foi examinada pelo médico, mas o mesmo não encontrou nenhum significado para os sintomas, pode ser depressão.

É importante ressaltar que quando os pais perceberem essas mudanças no comportamento dos seus filhos, eles precisam buscar um espaço seguro para conversar com a criança sobre as suas emoções e buscar a ajuda de um profissional.

 

Como é realizado o tratamento?

De acordo com a psicóloga Ana Cristina Smith Gonçalves a abordagem da terapia cognitiva comportamental conta com estratégias para que você possa ajudar a criança a identificar e modificar os padrões de pensamentos negativos e comportamentos disfuncionais.

“A abordagem faz com que ela veja um novo significado para tudo o que está acontecendo e possa realmente sair desse quadro depressivo. Os pais precisam estar cientes do que acontece com os seus filhos e ajudar nas etapas do tratamento . Chamamos isso de psicoeducação”, explica a profissional.

Ana comenta que a ideia é substituir pensamentos intrusivos por outros realistas e positivos. “Muitas vezes, por conta do medo que mexe com o imaginário da criança, ela começa a achar que aquilo que está pensando é uma realidade e mistura o real com o imaginário. Por isso é preciso dar ferramentas para que consiga sair desse quadro”, diz.

Outra questão importante é desenvolver habilidades de enfrentamento. Ela precisa entender que vai lidar com as emoções difíceis e situações de estresse em outros momentos da vida.

“Técnicas de relaxamento, de resolução de problemas, de habilidades sociais são algumas opções que utilizamos durante o tratamento”, finaliza.

Fonte : 

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